Um dos problemas estéticos que mais afetam os adolescentes é a acne. Segundo a Organização Mundial da Saúde, essa é uma doença que atinge cerca de 24 milhões de jovens no Brasil.
De acordo com Joyce Rodrigues, farmacêutica bioquímica e cosmetóloga, a acne é uma patologia dermatológica tão frequente que pode ser considerada um processo fisiológico em adolescentes. “É muito comum e uma das doenças mais conhecidas da humanidade. Alguns tipos podem ter origens endócrinas, como nos casos de síndrome de Cushing, ovário policístico, hiperplasia adrenalina congenital, dismenorréia e hirsutismo. Por isso, uma consulta ao ginecologista e ao endocrinologista não pode ser descartada”, afirma a especialista.
Existem cinco tipos de acne e o esteticista pode tratar as de grau um, dois e, eventualmente, a de grau três, com ajuda de um médico. Na de grau um, a seborréia e os cravos aparecem na pele. Na de grau dois, há o aparecimento de espinhas e de oleosidade excessiva. No grau seguinte, surgem os cistos. O quarto grau se caracteriza pela eliminação de pus e de cicatrizes permanentes. Já o grau cinco é muito raro e pode ocasionar até mesmo febre, mal estar e dores musculares. “O esteticista deve orientar o cliente como prevenir a formação e ruptura dos comedões, evitando a inflamação e o aparecimento de cicatrizes”, explica Joyce.